quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

ESPECIAIS,,, VOCÊS SABEM QUEM SÃO!

Há pessoas que simplesmente
Passam pela nossa vida...
Outras há,
Como vocês,
Que ficam e deixam marcas
No coração...
E nós,
Nunca mais somos os mesmos...
O destino e a distância
Podem unir e separar as pessoas,
Mas não existe força capaz
De fazer esquecer
Alguém especial como vocês que,
Por diversos motivos,
Sempre me fazeram
Sorrir e sonhar...
Especial...
Aplica-se a uma pessoa
Que é
Admirada
Preciosa
Insubstituível...
Especial
É a melhor palavra que encontrei
Para vos descrever...
Sucesso
É conseguir aquilo que se deseja e sonha...
Felicidade
É gostar daquilo que se conseguiu...
Desejo-vos o maior
Sucesso e felicidade na vossa vida...
Obrigado
Por serem como são
E por existirem na minha vida...
Amigos para sempre...
Beijos e um xi-coração do tamanho do mundo
@GUIRIGUITA@

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

NÃO!

Não quero um amor que me desatine ou me largue sozinha num planalto.
Não quero um homem com olhar de eurofestival da canção nem quero palavras delico-doces ou beijos de chá de camomila.
Quero ficar embasbacada com um porte firme na lapela da alma, duas mãos de incêndio e uma boca sempre pronta a escutar-me a pele.
Quero uma epifânia, um monumento de boas memórias e muitas histórias subcutâneas.
@GUIRIGUITA@

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

DIAS CHUVOSOS E CINZENTOS,,, É O QUE DÁ!

Talvez…
Talvez a questão seja eu, talvez esteja em mim.
Talvez a questão seja eu e esta minha sede desmedida de vida.
Talvez seja esta minha vontade sufocante de querer abraçar.
Talvez seja esta minha vontade de partir para um qualquer lugar onde me esperem ou não, sem nota prévia de chegada ou hora marcada de regresso.
Talvez seja eu e este meu desejo incontrolável de querer VIVER.
Talvez seja eu e este meu desejo incontrolável de querer DAR.
Dar, dar-me por inteiro. Intensamente. Plena.
Porque só assim faz sentido e sei viver.
E SENTIR…
Sentir a alma vibrar, o corpo estremecer com um sorriso num rosto, um brilho de um olhar, a ternura de uma mão que se estende, o calor que se dá e recebe num abraço, como uma meta cumprida, um objectivo atingido, um sonho realizado.
Talvez…
Talvez seja eu e esta minha avidez de querer parar de escrever a página de um livro cuja personagem deixei de reconhecer, e começar outro. De novo. Com o Eu que conheço, que sempre fui e que perdi num qualquer parágrafo escrito no lugar errado, que fez mudar o rumo desta que é hoje uma desinteressante história. Um enredo que vai perdendo a cada dia o sentido, com um epílogo demasiado previsível.
Talvez…
Talvez seja eu, mera figurante ou personagem em papel inadequado.
Talvez seja eu e minha cupidez de querer correr pelas linhas, tropeçar nas vírgulas, cair nos pontos finais e erguer-me para um novo parágrafo, uma nova página. De querer aprender pela passagem dos pontos de interrogação, deliciar-me com pontos de exclamação, mergulhar nas reticências e absorver tudo o que está para além delas.
Talvez…
Talvez seja eu e esta minha sofreguidão de me superar a mim mesma. Porque acredito que nunca sou o bastante e que posso ser sempre mais e melhor.
Talvez…
Talvez seja eu: a loucura sentenciada pelos que me crêem saber!
Talvez seja eu: a lucidez entendida pelos que me conhecem!
@GUIRIGUITA@

terça-feira, 18 de novembro de 2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

TENHO SAUDADES!

Vestida de saudades
Deito-me afagada pela ternura que guardo tua.
Na memória do teu abraço…
Adormeço.
@GUIRIGUITA@

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

SAUDADES DE UM GELADO,,,

Escolho sempre chocolate e nata. Com ou sem bolacha.
Gosto do contraste nos sabores.
Comer um gelado é um ritual.
Numa tarde de calor, sentada numa esplanada, saboreio cada bocadinho daquela delicia.
Começo por tirar o papel muito lentamente para não danificar nenhuma parte.
Encosto o gelado aos lábios sem o morder. Gosto da sensação gelada na boca ainda fechada.
É às dentadas que saboreio a mistura entre a bolacha quente e a nata fria.
Na pele reflecte-se a mudança de temperatura.
Os lábios tornam mais avermelhados.
Fecho os olhos elevando-me para um local onde os sentidos imperam.
A língua gelada torna-se a mente que comanda todo o meu corpo.
Este ritual repete-se todos os dias do verão.
Durante esses minutos só os meus sentidos existem.
@GUIRIGUITA@

ESPELHO MEU

Espelho meu espelho meu
Que me contas tu que não saiba eu?
Que historias me contas
Que não tenham pontas?
Que linhas me revelas
Que não saiba já delas?
Que rugas me vincas
Quando comigo brincas?
E nos olhos me mostras
O que da alma são apenas amostras?
@GUIRIGUITA@

terça-feira, 28 de outubro de 2008

SERÁ?!?!?!

Será na loucura que encontramos o nosso maior estado de lucidez?
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

LEVE...MENTE

Ao de leve...
Leve…mente!
Faz de conta que me queres. Doce…mente!
Finge que não me vês mas sentes. Suave…mente!
Faz de conta que sou água que sacia a tua sede quando bebes da minha alma. Doce…mente!
Finge que o caminho que percorres te leva a mim e, no meu coração aberto, descobres o teu porto seguro. Lenta…mente!
Faz de conta que sou o mar onde mergulhas despido e te refrescas de mim. Suave…mente!
Finge que te provoco emoções quando da minha cor te pintas. Doce…mente!
Faz de conta que sou tão tanto. E tão pouco sou… Suave...mente!
Doce. Suave…mente!
Leve…mente!
@GUIRIGUITA@

sábado, 11 de outubro de 2008

CASTELOS DE AREIA,,,

Castelos de areia…?!
Não!
Já faz tempo que deixei de os construir.
São demasiado frágeis.
Desmoronam facilmente.Para além de que…
Habitá-los sozinha é solitário demais…
@GUIRIGUITA@

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ABRAÇO

No aconchego do teu abraço
Mesmo sem querer…
Ao de leve…
Desejo
Que o recordes…
E mesmo quando longe
Me sintas perto =)
@GUIRIGUITA@

TU,,, NA MINHA VIDA,,,

De mansinho.
Pé ante pé.
Como quem entra em casa
A meio da noite
Para não perturbar o sono dos que a habitam.
Assim foste entrando em mim.
De mansinho.
Como quem despe
Sem pressa
As vestes do dia que termina
Enquanto desfruta dos pensamentos, sorrindo.
Assim me foste desnudando a alma.
De mansinho.
Como quem afasta, lentamente, a roupa
Do leito que acolhe o descanso.
Assim me foste abrindo o coração.
De mansinho.
Como quem se aninha
Num deleite intimo
Em lençóis lavados
De aroma a jasmim
Assim te foste aninhando em mim.
De mansinho,
Amo-me
Porque te amo em mim…

domingo, 28 de setembro de 2008

SUBITAMENTE...

O mais recôndito receio submerge. Esporadicamente sou atacada pela possibilidade da ilusão. Opto por confiar, de outra maneira não conseguiria viver espontaneamente. Resta-me afastar este mau estar...talvez descabido...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

BEIJO

O melhor beijo é o beijo SENTIDO
O beijo que vem de dentro
O beijo do coração
O beijo do pensamento
O beijo único
O beijo sincero...
O melhor beijo é o beijo SEM TEMPO
O beijo curto
O beijo longo
O beijo de Bom Dia
O beijo de Boa Noite
O beijo que faz parar o tempo...
O melhor beijo é o beijo APAIXONADO
O beijo prometido
O beijo de sabor doce
O beijo de perfume suave
O beijo que completa
O beijo que faz brilhar os olhos...
O melhor beijo é o beijo DESEJADO
O beijo sonhado
O beijo que nasce do desejo
O beijo que faz querer outro beijo
O beijo que faz arrepiar o corpo
O beijo que excita a alma...
O melhor beijo é o TEU BEIJO
O beijo SENTIDO
O beijo SEM TEMPO
O beijo APAIXONADO
O beijo DESEJADO
O beijo ESPECIAL...
Desejo sentir o teu beijo...
Desejo sentir a tua boca colada na minha...
Desejo sentir a poesia do teu beijo de amor...
Desejo sentir o infinito prazer da tua boca
Que me percorre... Que me navega...
Desejo sentir na tua boca
As palavras por beijar...
Desejo beijar-te e mais beijar-te...
Desejo sentir o teu beijo no meu beijo...
Desejo o teu beijo... Hoje... Sempre.
@GUIRIGUITA@

domingo, 14 de setembro de 2008

VOLTEI A ACREDITAR EM FADAS

(Dizes-me) Shhh, não contes a ninguém.
E esticas o teu dedo indicador encostando-o aos meus lábios. Não conto, Amor.
Mas voltei a pensar em fadas. Em pós mágicos. Em sapatinhos de cristal.
(Dizes-me) Shhh, guarda-nos para ti. E a minha boca reage aconchegando-se à tua. Não conto, Amor. Mas voltei a acreditar em fadas. Em vestidos prateados. Em príncipes encantados.
(Digo-te) Shhh, não contes tu também a ninguém. E o teu corpo volta a procurar o meu. Não contes, Amor. Porque eu voltei a falar com fadas. Voltei a sonhar com castelos. Porque a vida é um conto de fadas e eu tenho medo de quebrar o encantamento.
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Levo as mãos à garganta. À minha garganta. Expiro os males. Expiro os medos. Inspiro os nossos segredos. E levo as mãos à garganta. À tua garganta. Porque o teu prazer é o meu e o meu beijo, só teu.
@GUIRIGUITA@

terça-feira, 9 de setembro de 2008

SILÊNCIOS QUE TE FALAM,,,

Para ti tenho palavras e silêncios.
Mais silêncios que palavras.
Palavras tímidas que se embrulham na minha língua.
Que se escondem nos meus dentes e não se deixam sair.
Para ti tenho palavras e silêncios.
Ortografias comprometidas.
Sintaxes desconhecidas.
E tu sorris mesmo quando não ouves nada.
Lês-me entre silêncios.
Amas-me entre palavras.
@GUIRIGUITA@

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

RESSACA DE TI,,,

Aquele copo ali na mesa que enche e se esgota em ti.
Gosto dele.
Bebe-me mais um pouco.
Aquele teu andar que encurta as distâncias e te faz misturar o teu lugar
com o meu.
Gosto dele.
Bebe-me mais um pouco.
Aquele teu braço que faz a tua mão aproximar-se dele e aproxima a tua
boca de mim.
Gosto dele.
Bebe-me mais um pouco nesse arriscado copo.
Bendita assombrosa lucidez do álcool.
Que te faz querer-me como eu te quero em água.
@GUIRIGUITA@

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O QUE SENTES?

Quero para mim o teu amor
Só quero tornar-nos grandes
Crescer tanto quanto tu cresces em mim.
Como será por dentro de ti?
Ao certo sabemos apenas o que há dentro de nós
E eu sem ti nem sei de mim.
Encosto a minha barriga à tua
E eis que me sinto viva.
@GUIRIGUITA@

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

APENAS,,,

Dá-me a tua luz. E não te peço mais nada.
Dá-me a tua alma. E não te peço mais nada.
Dá-me o teu corpo. E não te peço mais nada.
Dá-me o teu amor. E não preciso de mais nada.
@GUIRIGUITA@

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

SEM PALAVRAS,,,

Que posso eu dizer,
que possa ter importância?
Não há dias, nem há meses,
nem quilómetros nem distância.
Não há perto nem há longe,
nem o tempo que corre em vão.
O meu tempo só é medido,
no bater do teu coração.
Não há alegria nem tristeza,
nem dias e noites sem fim.
Só tu, minutos e segundos,
a viver dentro de mim.
Mas que posso eu dizer...
que possa ser o bastante?
Apenas e só, que te amo.
Agora e por diante.
@GUIRIGUITA@

domingo, 17 de agosto de 2008

A CAMINHO,,,

Foi realmente um dia fantástico...
Não me lembro de alguma vez estar assim...
Sim, estou bem,,,
Não!!!
Estou muuuuito bem,,,
Graças a Ti,,,
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 31 de julho de 2008

SERÁ QUE,,,

Será que...
me fazes mal e eu igual...
Será que...
Quero beijos e sussuros misturados a gemidos...
quero o teu corpo suado...
Quero as tuas mãos a passear no meu corpo...
quero as minhas pernas suspensas nas tuas...
Será... que...
Preciso do teu corpo saciando o meu desejo...
o desejo que esta aceso, latente no meu corpo
que quero, que beijes, que arranhes, que mordas...
que te entregues, que sejas voraz, que me devores
Será que...
a minha boca te chama para o roçar leve da tua lingua...
no meu corpo...
lambendo os meus suores, libertando o meu desejo Será que...Vou beijar e vou gostar, tocar e devorar, gritar e desejar...
Será que...
me fazes mal e eu igual...
@GUIRIGUITA@

sábado, 26 de julho de 2008

VALERÁ A PENA???

Apetece-me gritar neste silêncio desconfortável em quem me isolo clandestinamente… dizer bem alto o que sinto, o que me atormenta, tudo aquilo que me leva a isolar nestas quatro paredes pintadas de escuro e rodeadas por demónios que a todo o custo me tentam tirar da realidade a que vou conseguindo sobreviver a todo o custo, não sei até quando… o silêncio mata-me aos poucos, preciso deixar sair as palavras que estão presas no meu interior, cravadas neste coração humilde, fraco… palavras aflitas por ver a luz do dia, carentes de se tornarem úteis… mas tenho medo, neste momento as palavras à muito que deixaram de fazer sentido neste mundo sádico, em que a infelicidade do dia a dia não permite sentimentos, muito menos doces palavras… será que vai valer a pena soltá-las, será que elas vão sobreviver na humilhação a que todos nos convertemos? Será que vou aguentar vê-las sofrer?...
@GUIRIGUITA@

sexta-feira, 25 de julho de 2008

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL

Estou sufocada. Já não sei para que lado me hei de virar. É como se me tivessem a apertar o coração com tanta mas tanta força. O mais certo é eu estar a ver as coisas de uma forma mais negra do que na realidade, mas não consigo deixar de me sentir assim. Ando rabugenta... nem eu me consigo aturar!!! Sou uma pessoa que vai acumulando... acumulando até ao ponto em que não dá mais. Sinto-me pressionada, tento pensar positivo (como estou sempre a dizer) mas chego ao fim do dia e vejo que nada melhorou, apenas complicou. Posso parecer um tanto ou quanto desesperada naquilo que escrevo mas tento não demonstrar tudo isto no meu dia a dia, na minha vivência com o mundo que me rodeia e depois "despejo" tudo aqui. Provavelmente todas estas palavras são fruto de algum cansaço. É tempo de enxugar as lágrimas e acreditar que o dia de amanhã será melhor...
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 24 de julho de 2008

PRECISO DE ME ENCONTRAR!

Sinto-me perdida,,,
perdida num imenso oceano,,,
@GUIRIGUITA@

quarta-feira, 23 de julho de 2008

PAZ DE ESPÍRITO

Estou cansada.
Precisava de alguma paz e sossego que não encontro.
Uns instantes a respirar sem sentir este peso e desconforto.
Apenas obter algum bem-estar, mesmo que momentâneo...
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 17 de julho de 2008

CASTIGO DA TUA AUSÊNCIA.

A noite passada
A noite passada não adormeci
Respirei fundo mil vezes mil outras mil vezes
Perdi a conta das tantas vezes que virei o rosto na almofada
Eu que nunca durmo sobre ela... curioso
A janela semiaberta
O vento entrava furiosamente no quarto
Trazia o sal do mar
A lembrança do amor que seca os lábios
Que arrepia o corpo
Procurei acender a luz
Quis pegar num livro para ler
Quis acender a televisão para iniciar mais um zapping sem sentido
Quis pensar em tudo menos no que me tirava o sono
Não consegui
Fechei novamente os olhos
Comecei a escrever
O tecto, o quadro
O giz, uma estrela cadente que agarrei num sonho
As letras eram grandes, luminosas
Como o tamanho do silêncio que me percorre esta noite
As palavras intensas e roucas
Sem pontuação
Abri os olhos e tentei ler
Interpretar a escrita
O sentimento.
Estavam escritos os cinco sentidos mais um
Quantas imagens conseguimos salvar no cartão da nossa memória?
Quantos sons tem um momento de amor?
Quantos são os cheiros que combinados nos trazem apaixonados ao longo de uma vida inteira?
Quantos sabores tem uma caminhada a dois numa praia?
Quantas são as curvas do corpo que temos de percorrer para nos entregarmos?
Quantos de nós já encontrámos a inteligência emocional na palavra Amor?
Somos perfeitos e ignorantes?
Procuramos a perfeição imperfeita?
Mas perdemos tanto de tudo.
No entanto, são estes pequenos nadas de tudo que nos fazem viver
Que nos fazem seguir...
E a noite passada segui...
Levantei-me e dirigi-me até à praia
A noite estava cerrada
A lua espreitava de quando em quando iluminando o caminho
Caminhei descalça sobre a areia
Deitei-me
A areia fina mas fria nas mãos
Fechei-as e senti-te na memória das mãos
Abri os braços e fiquei a olhar o astro
Perante tal imensidão de espaço
Invadiu-me a sensação de pequenez
O corpo
Vencido
Embalou ao som do mar...
Sempre o mar.
Onde as estrelas ainda nos chamam a atenção no astro
Onde sou imortal
Sou vida
Sou infinito
E convencemo-nos de que é possível voar
Porque a vida não pára e,
Os sonhos renovam-se a cada vaga
A cada som
Os olhos ficaram brilhantes
Lágrimas escorreram pelo meu rosto
Sem saber ao certo quando acabam
Lágrimas de saudade do teu beijo
Caminharam até ao mar
E quando se misturaram com o sal
Ouvi o mar sussurrar que era o Castigo da Ausência...
@GUIRIGUITA@

terça-feira, 1 de julho de 2008

DE TI

SAUDADE...
SURGIDA DE FORMA BRUSCA E ARRASADORA...
UMA GRANDE SAUDADE...

segunda-feira, 30 de junho de 2008

ESTOU,,,

Saturada.
Estou saturada do rumo que as coisas estão a tomar.
Estou saturada do que faço.
Estou saturada de não ser compreendida.
Estou saturada do esforço não recompensado.
Estou saturada de pôr em causa as minhas escolhas.
Estou saturada da minha rotina.
Estou saturada de me sentir só.
Estou saturada de tanto desentendimento.
Estou saturada de me sentir assim.
Estou saturada de não ser acarinhada.
Estou saturada pelo facto de tudo correr ao contrário daquilo que eu quero.
Estou saturada de não me sentir satisfeita.
Estou saturada de lutar para me sentir melhor e no entanto cada vez vejo tudo mais negro.
Estou saturada da minha vida estar como está.
Estou saturada de tudo e de todos...
@GUIRIGUITA@

segunda-feira, 23 de junho de 2008

PARA TI, CONDE,,,

Com o passar do tempo
Vamos reconhecendo o valor de cada pessoa
Que cruza a nossa vida..
Algumas dessas pessoas tornam-se especiais,
Entram no nosso mundo,
E com elas criamos laços...
Laços de Amizade...
Eu acredito no poder da Amizade...
Uma Amizade antiga...
Uma Amizade recente...
Uma Amizade presente...
Uma Amizade distante...
Uma Amizade é muito importante para mim...
Ela é como uma corrente
Que nunca se quebra...
Que nunca nos deixa ficar sós...
Os Amigos são os elos da Amizade...
Perante os nossos olhos os Amigos
Não têm rosto...
Não têm corpo...
Não têm forma...
São uma luz que brilha na alma...
Um Amigo é:
Uma voz suave...
Uma voz calma...
Uma voz melodiosa...
Uma voz alegre...
Uma voz irmã...
Uma voz angelical...
Uma voz cúmplice...
Uma voz verdadeira...
Uma voz companheira...
Uma voz presente...
Uma voz de alerta...
Uma voz de consciência...
Ser Amigo é:
Ser mais que uma companhia...
É ser companheiro...
Ser mais que um abraço...
É ser carinho...
Ser mais que um beijo...
É ser amor...
Ser mais que dizer sim...
É saber quando dizer não...
Ser mais que falar...
É ouvir...
Ser mais que uma troca...
É ser partilha...
Hoje senti uma enorme saudade de Ti...
Parei tudo o que estava a fazer
E fiquei a recordar o quanto me fazes
Sorrir e ser feliz...
Fiquei a pensar como dizer-te
O quanto és importante na minha vida...
Decidi então enviar-te um abraço muito especial...
Um abraço especial apertadinho
Para demonstrar todo o Carinho e Amizade que sinto por ti...
Um abraço especial apertadinho
Para agradecer a oportunidade de te conhecer e fazeres parte da minha Vida...
Um abraço especial apertadinho
Para dizer que contigo tudo é melhor e que moras no meu Coração...
Um abraço especial apertadinho
Para lembrar que a Amizade é para sempre...
Tudo isto para te dizer, que mesmo tão distante, sabes que estarei sempre aqui para te ajudar, para te ouvir, para tudo!
Sabes que gosto muito de ti e prezo muito a nossa amizade.
Força T.
Een dikke zoen mijn beste vriend =)
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 19 de junho de 2008

PARA TI, AMIGA K

Hoje escrevi
só para ti.
Fiz esta melodia
com muita dedicação
para te alegrar o dia
te aquecer o coração.
Sei que és minha amiga,
minha amiga de verdade,
e o melhor desta vida
é ter a tua amizade.
Conta comigo
a todo o momento,
seja de alegria
ou de sofrimento.
Quando a tristeza te invadire
não conseguires suportar
tens-me a mim para te ouvir
tens o meu ombro para chorar
Posso-te falar
sempre que preciso,
diz-mo o teu olhar,
diz-mo o teu sorriso.
És um hino à amizade,
símbolo de sabedoria,
no teu ar de humildade,
sem sombra de hipocrisia.
Por isso,
foi só para ti, amiga
que eu fiz esta poesia!
Força amiga!
Não te deixes ir abaixo,,, sabes que me tens a mim e aos outros amigos,,, e tens a minha Cerejinha e o Russo para te darem os miminhos que tanto gostas e precisas neste momento.
ADORO-TE MUITO K.
@GUIRIGUITA@

quarta-feira, 18 de junho de 2008

ALÍVIO DA ALMA

Mais uma lágrima derramo e assim permanecerei até todas elas secarem e não restar nada mais pelo que pesar.
Já não enxugo a minha face molhada.
Chorarei tudo que me atormenta a alma mas um dia chegará a hora em que nada mais haverá para lamentar, e aí sim me sentirei livre de toda e qualquer mágoa.
@GUIRIGUITA@

terça-feira, 17 de junho de 2008

AGORA SÓ DEPENDE DE MIM,,,

Tenho nas minhas mãos decidir o que quero e o que será melhor para mim. No entanto, esse é o problema… Não sei o quero…ou talvez saiba mas sempre consciente de todas as consequências que tal decisão possa trazer e sempre com o receio de voltar a sofrer. Estou confusa e baralhada… Só me cabe a mim decidir se chegou a altura de pôr um ponto final definitivo ao que ainda sinto e dar-me a oportunidade de seguir outro caminho, que sinceramente não sei se tem futuro, ou correr o risco de voltar a reviver o passado e tentar dar uma última oportunidade, mas ciente que para tal será necessário grande empenho (do qual tenho dúvidas da sua existência mas não da minha parte). A única certeza que tenho é que não consigo permanecer nesta situação. Sinto-me entre a espada e a parede. Tento vezes sem conta chegar a uma conclusão e na esperança que se torne tudo mais claro mas não passam de tentativas frustradas. Afinal, tenho medo de quê????????????? Tenho medo de abdicar de uma situação confortável, que pode não ter qualquer futuro, por algo pelo qual lutei durante tanto tempo (e pelo qual acabei por desistir) e que agora surge ao meu alcance. Sei que a vida não passa de um conjunto de acções e atitudes com as quais temos de aprender a viver e cabe a cada um de nós arriscar ou não em certas alturas dessa vida. Sinto que seja qual for a minha decisão vou estar a arriscar, vou estar a abdicar de algo. A questão é…o que será melhor para mim?... É tempo de olhar para mim e…agir…
@GUIRIGUITA@

domingo, 15 de junho de 2008

ESTOU POR MIM,,,

Neste momento só precisava que alguém me amparasse e me sussurrasse ao ouvido que tudo irá correr bem e que será fácil. Precisava de dormir sem ter a percepção de quando iria acordar, mas certa que nessa altura me sentiria bem.
Como é difícil ter de tomar decisões sozinha. Sinto-me vulnerável ao mais pequeno choque. Estou descoberta. Fiquei sem a protecção que tinha. Ao optar por ir em frente com o que realmente quero fazer assinei o meu caminho solitário.
Chegou a hora que eu tanto receio. Agora sou apenas eu, terei de arcar com todos os medos e confrontos sem ajuda de ninguém.
Preciso reflectir mesmo que sinta que seja tudo tão complicado.
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 12 de junho de 2008

UM PEQUENO (GRANDE) DESABAFO

Preciso de escrever. Preciso de despejar tudo o que tenho acumulado. Vejo-me como um depósito que ao longo do dia se esforça por se manter vazio...no entanto...na hora de pôr um fim a mais um dia tudo vem ao de cima... Só a noite conhece as minhas lágrimas. Na escuridão e na solidão de mais um dia vivido, as memórias assaltam-me, a consciência da perda "daquela" felicidade, o constatar que tudo mudou. Está a custar demasiado, embora neste momento me esteja a esforçar por admitir outros trilhos ainda não explorados por mim. Creio que nunca derramei tantas lágrimas não por uma razão especifica, mas por tudo o que mudou sem que eu quisesse. Custa admitir que... Já não sei como me expressar. Apenas me resta escrever, escrever incessantemente. Escrever para esquecer, para evitar sobrecarregar com os meus problemas quem me rodeia. Não iriam entender. Só eu sinto esta dor, é inútil falar, na esperança de me sentir mais leve. Já tentei e com isso o único sentimento foi um peso por continuar a não me sentir compreendida. É um facto que, por muito que tenhamos pessoas que gostem de nós essas pessoas são muito mais receptivas quando estamos resplandecentes e sorridentes. Pois, neste momento é demasiado complexo para mim agir dessa forma. Sei que, para ultrapassar esta fase, preciso de criar outros princípios e outras ideias, muitas vezes provenientes das relações que detenho. Para tal, tenho de estar bem...e não estou embora tente demonstrar que sim. Poderia passar o resto da noite a escrever. Pelo menos aqui não teria a tentação de enviar o que escrevo e sinto para alguém ler... Magoa-me demasiado quando te vejo a reagir de uma forma tão natural, simplesmente como se os poucos meses que tivemos juntos não tivessem existido. Sei perfeitamente que te escondes por detrás de uma máscara, onde os teus sentimentos ficam enclausurados e disfarçados do resto do mundo. No entanto, custa na mesma. Custa porque sei que gostei mais de ti do que tu de mim. Falo no passado, sim. Faço-o porque no dia em que decidimos terminar soube que seria o ponto final definitivo. "Se não resultou porque continuaram a tentar" . Sei que tentei, longe de mim deixar de tentar e de arriscar! Todavia, sei, aliás, sinto que acabou mesmo. Posso ainda gostar muito de ti, demasiado até, mas sei que chegou a hora definitiva de virar a página. Porque sei que se sentisses o mesmo que eu com a mesma intensidade terias ultrapassado todas as tuas barreiras. Afirmo-o porque por ti ultrapassei o receio de fracassar, o que sentia era mais forte do que tudo. Agora choro não porque te quero, pois não é o caso, mas porque perdi aquilo que tive nas minhas mãos, aquilo pelo qual lutei, e choro essencialmente pela percepção de que o que sentia não bastou. Se te dizia vezes sem conta o quanto gostava de ti era porque simplesmente me sentia feliz com aquilo que tinha. Não tens noção de como fui feliz nos teus braços...de como por vezes nem acredito que te tive mesmo. É por tudo isto que carrego cada memória comigo, carrego-as dolorosamente, não por terem sido más mas por terem sido tão marcantes que a perda é mais penosa. Não me adianta dizer-te tudo isto... não passam de sentimentos meus... para quê continuar a tocar na ferida se a cura não é esta? Certamente que estas palavras só te iriam retrair mais ainda e não é disso que eu preciso. Acho que apenas precisava da parte que restou de tudo... a amizade. Precisava somente de um abraço teu... um abraço do amigo. Não entendo porque teimo em sentir a necessidade de te ter do meu lado ( como amigo). Precisava de um ombro de amigo e sem entender porquê é o teu que eu quero... talvez porque tenho receio de perder também esse pedaço que restou de ti. Não sei quando conseguirei terminar com estes lapsos de recordações e pensamentos Não sei quando é que as minhas lágrimas secarão. Não sei quando me voltarei a sentir feliz, verdadeiramente feliz. Só sei que precisava de sentir os teus braços envoltos em mim e que depois partisses da minha vida. Posso parecer contraditória mas sei que o afastamento físico e o tempo são uma das curas para esta minha doença de ti. No fundo, talvez só precisasse que me compreendesses... que me dissesses isso a olhar nos meus olhos...
@GUIRIGUITA@

domingo, 8 de junho de 2008

AGARRA-ME ESTA NOITE

"Onde estiveres, eu estou
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Solto as amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui.
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui."
Pedro Abrunhosa

sexta-feira, 23 de maio de 2008

ENSINA-ME,,,

Ensina-me a pescar estrelas
Por entre os céus das tuas muralhas de titânio...
Conta-me e ensina-me...
As tuas artimanhas, truques e caminhos
para te deitares sempre sobre um céu estrelado...
e seres tu, brilho, luz, alegria e estrela do Norte...
Diz-me, prova-me, que tudo é possível
e que eu aprenderei...
Que amanhã, como quem sonha
atravessarei as tempestades... os caminhos...
inventarei a poção mágica... e essas muralhas de titânio
transformar-se-ão em muralhas saborosas de chocolate
e cobertas de veludo...
@GUIRIGUITA@

segunda-feira, 31 de março de 2008

UNIÃO

Não me mostres o caminho,
percorre-o antes comigo.
Caminha ao meu lado
e constrói, comigo,
esses pequenos momentos
que fazem uma vida.
Acompanha-me, passo-a-passo,
numa vivência a dois
que une sem nunca separar,
não verdadeiramente.
Completa-me em todos os sentidos
e eu serei para ti o outro lado,
aquele que não conhecias,
que nem suspeitavas existir.
Seremos os dois
o caminho percorrido
e o caminho a percorrer,
o que foi, é e será.
Completos.
Unidos.
@GUIRIGUITA@

domingo, 30 de março de 2008

AMOR SILÊNCIOSO

Ele tem amor
na ponta dos dedos...
Ela, uma onda de lágrima
prestes a rebentar.
Ele tem amor
nos finos lábio
se a dor dela
bebida num beijo.
Ele tem amor
no ombro,
onde ela pousava
lentamente a cabeça.
Há amor
no beijo que desprende
para a face dela,
nos dedos
com que lhe traça
finas linhas no rosto...
o silêncio
é a luz daquele cenário,
e ali há amor!
silêncioso...
a dois...
É um amor silêncio!
É Amor...
@GUIRIGUITA@
(só para Ti)

sexta-feira, 28 de março de 2008

SOSSEGADAMENTE,,,

respiro fundo,
agora...
o sossego
caminha na minha direcção...
anseio o silêncio
do pôr-do-sol,
anseio o sussurrar
da noite...
quero poder
sonhar,
esta noite...
quero a minha cama
sem ninguém,
para usufruir sossegadamente
da solidão nocturna...
para beber sossegadamente
do meu abismo
sem ninguém saber,
para caminhar sossegadamente
pelo vazio,
sem que ninguém veja...
sossegadamente!!!!
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 20 de março de 2008

Apetece-me coisas doces,
Morangos com montanhas de chantilly
Pastéis de nata
Bolas de Berlim,
E o teu corpo…
Suculento,
Apetitoso,
Com tantos e tão diferentes sabores
Que a todos quererei provar,
E trincar
E morder
E degustar,
Até saber de ti o gosto,
Até saber de ti o paladar.
Apetece-me coisas doces.
E saborear devagarinho...
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

HOJE SINTO-ME ASSIM,,,

NO MEIO DO NADA,,,
E,,,
NA MERDA!!!!!!!

NÃO VÊS

Não vês
não sentes
não ouves
O sentimento
ardente
apaixonado
macabro e cego
A paixão
a revolta
no tumulto
do caixão
Não vês
não sentes
não ouves
A razão
do ser
da existência
do poder
Não vês
não sentes
não ouves
A minha voz
a minha dor
o meu grito
o meu ardor,,,
@GUIRIGUITA@

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

VOAR

Longe vai o ondular do mar. Repouso no sussurrar da floresta, Vacilante deslizar que resta Ao resvalar nas folhas secas. Já fui estas árvores que me abraçam, Cúmplice dos dedos que me enlaçam. Agora um caminho sem fim... Labirinto de marfim. Se um dia a tua voz aqui chegar, diz-me. O que vês nas estrelas? O que sentes quando escorre o vento quente? O toque macio da mão, causa-te alguma sensação? Ou não? Vou vaguear o corpo vazio, Flutuar as espessas muralhas, Compassar o lento vagar. Ficar... neste doce oscilar! @GUIRIGUITA@

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

DESEJO,,,

A tua boca tão perto,
À breve distância
De um impulso…
Os meus olhos
Na luz dos teus,
A perpetuarem a agonia…
O teu sorriso
Como um íman
A convidar-me ao desvario…
Tu, sem piedade de mim,
A adivinhares-me
As intenções…
Tu, sem nada fazeres
A atiçares-me
O desejo…
Eu, em sobressalto,
A cobiçar o perigo
Que a tua aura emana…
Eu, em desespero,
A perder-me de urgências
Por me encontrar em ti…
E a tua boca…Ah! A tua boca tão perto…
E tão longe
De chegar à minha!
@GUIRIGUITA@

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

POMBA BRANCA

As verdades que ocultas
são como pombas brancas
imaculadas,
nas minhas mãos.
Pequenos pontos referenciais
do teu corpo abandonado
na estrada que é a minha cama.
A ausência pesada do teu coração
e a chama fria da tua respiração
no meu pescoço que não queres
e não anseias.
E que é
dolorosamente teu.
O negro opaco das paredes
que aprisionam os teus braços
e condenam as tuas lágrimas
ao fio condutor das minhas
pernas.
O rio sereno que apaga as pegadas suaves
que deixas nas noites em que
me tomas e me esqueces.
O vento fustigante que
grita lá fora as verdades incompreensíveis
da tua aparência serenamente
quedada no final da existência.
Amanhã,
dizes-me tu,
já não irás acordar
e as tuas pálpebras
fechadas vão cruzar
os sonhos de todas as mulheres
que amaste.
Deleitas-te com a única
maçã que os teus lábios
provaram,
a verdade inabalável
da árvore vital.
Sabes-me.
Tocas-me.
Escondes os papéis com os quais tapas o rosto
todas as noites que não estás aqui e que percorre
so corpo nu de todas as mulheres
que amaste.
Proteges-me,
pensas tu.
Proteges-me da tua ausência,
do teu rosto branco,
da barba hirsuta,
dos dedos esguios e assassinos.
Degustas as palavras
que um dia escreveste
para todas as mulheres que amaste.
A noite é um maravilhoso caleidoscópio,
dizes-me.
A noite é um manto que cobre
os erros da humanidade.
Deitas-te no chão.
Páras de respirar.
Deixas de existir.
Morres-me.
Morres.
Morres ao lamentar
todas as tuas ausências.
Deitado.
Finalizas a tua existência
sem poemas,
nem palavras,
nem pombas brancas.
Nunca me irás contar as tuas verdades.
Morreram contigo.
Morreram contigo,
quedo,
aqui comigo.
Negro.
Coberto pelo manto materno da noite,
o ventre cansado
e imortal da lua cúmplice
dos teus desvarios febris.
Morres-me.
@GUIRIGUITA@