sexta-feira, 27 de julho de 2007

TU

Na tua ausência construi o infinito.
Ouvi o som mais brilhante da tua voz
e o olhar mais iluminado do túnel da esperança.
Na noite estava sozinha.
Sempre sem ti.
No dia não tinha nada que me rodeasse.
O mundo desaparecera.
Nada mais se confundia.
Sentia que caminhar para trás era inútil.
Um dia haverás de reaparecer.
Haveria, talvez, de ser tua. De seres meu.
Sempre na escuridão. Sempre na luz.
Nada mais se confunde.
És tu, agora sabia que tinhas aparecido.
Já não é só o som da tua voz, o teu olhar distante.
És tu. Sempre e só tu.
Inundaste-me de transcendentes
e irracionais momentos.
Senti-te perto.
A aparição tornou-se real.
Rendi-me ao sentimento que escondia.
Continuas a ser tu. Sempre tu.
E eu? Aqui para sempre? Longe! Não.
Hás-de ouvir-me gritar bem alto
e hás-de responder.
Não me vais deixar a deriva.
Acredito em ti, no que és e no que queres ser.
Eras de certeza Tu e só Tu...
22072007
@GUIRIGUITA@

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